Faz um tempo que eu já vinha idealizando ter um cachorro em casa. Comecei a pesquisar diversas raças, a conversar com inúmeros canis. Pensei em pegar cachorro grande, analisei os pontos positivos e os negativos. Fiz a mesma coisa com os cachorros pequenos. Pensei muito e no final acabei pegando um Pitbull (por uma pequena grande falha na comunicação), a pequena Maya.
Todos estavam falando que ainda não era o momento. O Liam é muito pequeno e as pessoas sempre falavam que ele não teria um entendimento para ter um cachorro. Ignorei todos. Sabe quando você precisa vivenciar para ver? Fiz isso e deu muito errado!! rs
Talvez não fosse só o Liam que não estava preparado. Acho que no fundo eu também não. A verdade é que a perda da Belinha foi muito forte. Tudo que passamos juntas e o que ela passou sozinha. Tudo isso marcou muito. Foi minha fiel companheira por lindos 14 anos.
O anúncio da Maya foi icônico. Acabei pregando uma peça em todos os meus seguidores. Ficou uma ideia no ar de que eu estaria grávida, várias seguidoras mandaram mensagem parabenizando (já me engravidando sem saber), e eu achando tudo divertido. Foi um grande reboliço.
A passagem da Maya por nossa casa e família é temporário. A adaptação foi caótica. Nos dois primeiros dias o Liam tinha medo dela, corria e chorava. Depois foi melhorando. Eu fui percebendo a divergência na raça, alguns acontecimentos foram surgindo e eu percebi que não seria possível continuar com um cachorrinho. Em um pós mudança, ter um cachorro, era tudo o que menos combinaria.
Eu preciso me despedir de verdade da Belinha e de fato abrir espaço para um novo cachorrinho. E o Liam precisa ter um pouco mais de maturidade para não bater em um cachorro que futuramente pode vir a se tornar um pouco agressivo. Apesar de estarmos gostando da presença da pequena Maya, todos sabemos que não existe a menor possibilidade de prosseguir com ela por hora.
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